"Pior que a certeza do não só a incerteza do talvez..."

Esta é a forma que pões a minha cabeça sempre ás voltas, não te consigo compreender... quando eu espero que tu não apareças que não digas nada lá estás tu a aparecer, quando quero que digas algo mantens um silêncio inviolável, pior que um sepulcro, nada dizes, não te mexes não fazes um único gesto, nem respiras sequer para eu nada saber...

Depois invento filmes ora românticos em que tu és o cavaleiro andante em busca da princesa perdida em nenhures... ora és o vilão sem escrupúlos que procura as vitimas para levarem o melhor delas, levando-as por caminhos tortuosos e sinistros para no final dares a estocada final...

Já não sei mais o que pensar de ti... procuro-te por todo o lado sei que estas lá não sei ao certo o que andas a fazer mas tenho ideias sei mais ou menos a tua agenda profissional, mas... há sempre um mas falta-me saber a outra agenda... aquela que poderá de uma vez por todas dar um rumo a minha vida... mas depois não sei se quero saber, no fundo eu já sei como tudo funciona e o problema está aí mesmo... haver sempre um talvez... era tão melhor o não pelo menos esse morria de desgosto mas sabia para onde ir!!!

Não te vi, não te falei... mas li o que escreveste... não sei se era para mim, ao ler não me deu essa impressão parece que foi escrito para outra pessoa, outra que não eu... e fiquei assim sem saber como reagir e o que fazer... tentei falar contigo... tentei... mas não o suficiente... não sei se o quero fazer não sei se me quero magoar mais do que já o fiz... não sei... e como nada disseste vi isso como uma resposta e lá estava eu a fazer filmes... hoje decidiste tentar falar comigo... mas tal como eu não fizeste o suficiente tentaste... só tentaste... e lá voltam os filmes... o problema é que estes filmes já estão a seguir um rumo que não tem qualificação possível... já me parece um épico... vou ver se voltas a tentar... pois eu ... não sei o que fazer...